
cuidado com os redemoinhos de tempo
que nossos desejos criam:
te lançam para longe,
e lá ficas
até ser bem, bem esquecido;
quando menos queres retornar, é aí
que tu retornas, e todo mundo te sorri
(e por entre os dentes diz: idiota!)
és usualmente o grande suspeito de tudo,
o ausente culpado, o(a) inocente vítima
de toda a ironia.


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