a noite do coração chega
e as estrelas morrem
caem os sinos da esplanada do céu
começa o rigoroso inferno da alma
(alma é o que não existe ainda, é
a forma esperando o dedo no gatilho)
por enquanto oferecemos só o corpo
deitado no leito sem amor
que gera anjos e assassinos.
não espero por coisas sagradas,
nem parto para o país de sonhos:
pois teu véu é muito sutil,
irmã maluquinha, e me dá medo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário