fantasma da páscoa
tua mórbida silhueta
flutua por minha casa
altas horas da noite
deixas pequenos
fios de prata onde tocas
eu finjo dormir
até o momento que
vens puxar o meu pé.
não és coelho
nem anjo
levitas no ar parado
tua mão é gelada
não trazes presentes.
levanto como Drácula
do caixão e grito:
pega!
ninguém me ouve,
mas tens um piripaque
e morres de susto
...de novo.

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