(depois da fúria das férias)
julho que termina.
pela lógica, viria agosto, agora.
mas inicia o mês
de meu descontentamento,
que não tem nome,
apenas é inverno
(para mim)
eu, pobre, me perco
pelas despigmentadas telas de maio
da vida.
passo pelas perdas, delitos e danos
dos becos das cidades,...
todos os esgotos mentais
confluem para esta propalada
metrópole amazônida
que não é mais que uma
vila ignóbil nas bordas
de um reino ibérico extinto após a invasão
januária fluminense.
encalhada e erodida,
Belém, cidade...proibida.

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