por onde eu passo
a barreira do tempo espaço
deslinda-se do conceitual
retorna a alma animal
a queimada prossegue
o filhote não consegue...
morre a onça o tapir
o meu e o teu porvir
somos rios, arbustos pedras
dotados de neocórtex
triste flor humana, não medras
toda parte mais mortes.
terra teus veios de ouro e cristal
óleo de pedra e etc e tal
definham, o caldeirão derrama
homem e desejos conclama
estamos prestes a conhecer
o isolado fim do contínuo ser
banidos de nós mesmos a chorar
sem ar, água terra fogo e lar.

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