conquistas vãs como folhas que caem
vinho que desce, oblívio que assoma
navios que não chegam nunca ao cais...
extintos os reis, para quê este
vasto, assombrado, obscuro palácio
da memória?
o jardim crestado, o haras silencioso,
o armorial em ruínas...
as masmorras descendo sangrentas e
oblíquas ao poço
dos desejos.
e teu olhar gracioso e incorpóreo
no quadro da parede,
açoitado pelas sombras das chamas das velas.
no final, foi isto que me sobrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário