faz tempo que não vejo
os monstros do limiar do desejo
espiando do canto do espelho
sussurrando sob o travesseiro
uma parte de mim adormeceu
quando também adormeceste
e foste viver no simples quotidiano
_monstros! saiam daí, me assustem,
eu quero, por favor! senão a vida
me desgasta.
ponham a roda da fortuna pra girar...
detesto brincar sozinho no balanço.
sonho amiúde com um grande colégio
em que não aprendo, só estou buscando, irmã
maluquinha, onde fica a tua sala.
(um dia desses encontrei tua mesa, abri tua
gaveta, e lá dentro só tinha esta...imensa
borboleta negra)
será que foram os monstros?

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