do número absurdo,
inquietante Infinito.
não sei se percebes
que não tenho medo de ti.
bem, não exatamente medo...
é exacerbada cautela perante
tua insólita natureza.
não desvie os olhos de mim
quando eu chegar, pois
passei o éon todo a tua procura.
nem me venha com senhas, enigmas
e supraverdades. eu abomino testes
e jogos. vou bater no teu portal inferior,
abre-me com um sorriso.
se vais dizer-me algo, que seja breve,
leve como uma piada de papagaio,
amigo.


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