Os gatos da Alameda Preciosa
Seus olhos brilham à noite,
Espelhando a luz dos faróis dos carros.
Não são alegres, nem tristes.
Dão saltos ousados e pitorescos
São negros, rajados ou brancos
Pequenos, grandes, sempre desconfiados
Da gente que passa rumo à Doca.
Não são estrelas, os gatos,
Mas me enternecem do mesmo modo.
Adorados pelos egípcios e pelos poetas,
Chorarei quando forem embora.
Não dou a mínima para os outros
Habitantes da Alameda Preciosa.

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