Tiro de minha estante um livro.
Ao tentar repô-lo, percebo
Não lembrar mais de onde o tirei.
O livro real, o livro imaginado
São o mesmo, independentemente
Do lugar?
O vazio que resta, ou que se foi
Desconhecido para minha mente
embotado como um lótus seco
perece, com o primeiro suspiro
Da noite. Com vagar, me aproximo
de mim mesmo.
Nada disso tinha a ver,
afinal,
Com estantes ou livros.
domingo, 14 de novembro de 2010
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