Manhã madrepérola.
Ardente o frio, o limo
amolece com a chuva fina.
e reverdesce, crendo que é criança e sonho.
Talvez escute palavras ditas há séculos, sob céus diversos,
discóides, discordantes, difusos, ditatoriais, dialéticos, delirantes.
Eu ameaço trovejar e chorar,
mas neblinas de linho branco, nuas como o futuro, me detêm.
climáticas canções,
esferas matutinas do desespero.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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