sob uma luz sem lâmpada, sonhador,
sonha.
não há mais portais de chifres e marfim e os monstros
se inclinam do patamar da solitária aurora não-nascida,
para te ver dormir.
os fantoches e bonecos batem palmas, e nada interfere
no palor de compreensão que vês, adormecido,
em seus rostos universais de porcelana.
Pois representam a estrela cadente, a disciplina roubada,
o rio escarlate fluindo de tuas isoladas feridas. descobres
que tens ainda um pelo de gato de tempo.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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